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The Great Gatsby

  • Foto do escritor: Andre Rodrigues Costa Oliveira
    Andre Rodrigues Costa Oliveira
  • 27 de mai.
  • 3 min de leitura

"O Grande Gatsby", um dos maiores clássicos da literatura americana, é um romance escrito por F. Scott Fitzgerald, publicado pela primeira vez em 1925.


O livro é ambientado na década de 1920 e conta a história de Jay Gatsby, um milionário excêntrico e misterioso, e sua obsessão por Daisy Buchanan, uma mulher casada.


E é através do olhos e da percepção de Nick Carraway, primo de Daisy e que também é vizinho da mansão de Gatsby, que o romance aborda temas tais como o sonho americano, a idealização de toda um geração de pessoas oportunistas e traiçoeiras, ao mesmo tempo em que disserta sobre o glamour e a prosperidade econômica dos Estados Unidos durante a década de 20 do século passado, enquanto a Europa, recém saída da primeira guerra, se reconstruía deixando milhões de mortos em seu território; carreway não se conforma com o materialismo fútil, amoral e desenfreado percebido nas frequentes e habituais festas nababescas e incandescidas promovidas por jay Gatsby.


Só que ao mesmo tempo carreway e Gatsby aproximam-se ainda mais a cada dia e desenvolvem um sincero laço afetivo, desnudando o fato de que tanto um quanto o outro são pessoas muito profundamente solitárias. Sim, e a título de mera curiosidade a obra foi adaptada para o cinema várias vezes sendo as mais consagradas uma em 1974 dirigida por Jack Clayton e com roteiro de Francis Ford Coppola, estrelando o Robert Redford como o milionário jay Gatsby.  E a outra bem mais recentemente em  2013, com Leonardo de caprio no papel de jay Gatsby e Toby maguire interpretando o amigo Nick Carraway. Agora imagina a sua mente em plena madrugada, explodindo em toda a sua jornada criativa, intelectual e na qual você não dorme sob condição alguma!!


Quando isso acontece especialmente comigo, eu não consigo deixar de recordar aqueles bailes grandiosos e insanos na mansão de jay Gatsby, que eu tantas vezes li no livro quanto me extasiei nas telas dos cinemas.


E - como é meu próprio devaneio e a minha própria divagação, sinto-me

o próprio milionário enigmático em pessoa, com a cigarrilha e o smoking impecavelmente branco, em meio ao barulho ensurdecedor de vozes e de copos e de música e risos. Só que uma festa desse tipo não fácil. Devo atentar-me

a tudo em minha volta, tenho que cuidar para que jamais falte absolutamente nada aos meus convidados - e até aos que não foram convidados.


Lá vai acontecer de tudo, e necessito estar preparado aos Encontros tediosos de negócios ambientados naquela pandemia louca, aos relacionamentos que começam e que acabam sem que sejam percebidos, aos encontros mais do que furtivos, às traições nos vários aposentos que estão vazios, aos mergulhos em plena madrugada na água gelada da piscina. 


Música, barulho, dança, movimento, luzes e os fogos de artifício…e, acima disso tudo: tenho que cuidar para que a minha mente fique limpa e organizada no dia seguinte - isso porque a minha próxima noitada será ainda mais incrível, mais circense, e as pessoas da cidade vão brigar de foice a fim de conseguirem um ingresso.


E aí a minha responsabilidade aumenta. Nao apenas para com os meus milhares de convivas,   ferozes e famintos,  mas com a minha própria casa; com a necessária integridade de meus móveis e de minha coleção de arte.


E com as lembrança do que é a vida de verdade. Lembro-me de que a minha casa de mentira é o limite dessa massa encefálica febril, que permanece aqui dentro, atordoada, e que também necessita de sossego.


Todos nós necessitamos de sossego. Tenha o cuidado de não transformar a sua mente na mansão do jay Gatsby. Você pode nunca mais deixar a casa.

 
 
 

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